quinta-feira, 26 de junho de 2008

O poema inexplicavelmente inexplicável do sem sentido




Lá ia eu direito
Por um caminho estreito
Sinopses trocadas?
É provável que sim
Mas olha que ainda assim

Prefiro as pulgas e os porcos-espinhos
Até porque os bois nascem em ninhos
Entretanto comecei a voar
E foi aí que vi os focos
Talvez fossem da flor do lótus

Como se fosse um poema sem redundância
E deixaram me assim nesta triste circunstância
Mas disse o inexplicavelmente
Só para poder dizer
(Sim! Porque não sabiam o que haviam de dizer!)

Devo ter partido umas quantas pernas
No meio das pegas meias lerdas
Haja alguém que me acode?
Mas eu gritei!
Gritei o mais alto que pude
SAIAM TODOS

E la foram eles, meios entorpecidos
Todos contentes mas já esquecidos
É que nem valeu a pena
Ele esqueceu-se de pagar a renda!

Estas foram as palavras dO Boi.
Que ele vos acompanhe na sua graça...


O Mandatário M&M